O Distrito Federal registrou, entre o começo do ano e o dia 23 de março, 180.904 casos prováveis e 188 mortes causadas por dengue. Outros 45 óbitos estão sendo investigados. O número de casos prováveis representa um aumento de 1.625,8% se comparado ao mesmo período do ano passado. Ceilândia continua sendo a região administrativa com maior número de casos absolutos (25.371). Santa Maria (10.410) superou Samambaia (10.138) e assumiu o segundo lugar. Taguatinga (9.212) e Sol Nascente/Pôr do Sol (7.660) estão atrás. Essas cinco regiões concentram 35% dos casos prováveis de todo o DF.
Quando se trata de taxa de incidência, entretanto, Brazlândia é a RA com os números mais altos. São 11.150,16 casos de dengue por 100 mil habitantes. Estrutural (7.968,58) e Sol Nascente/Pôr do Sol (7.780,84) são as seguintes.
Em todo o DF, apenas o Park Way possui uma taxa de incidência considerada baixa, com 95,52 casos por 100 mil habitantes. Jardim Botânico, SIA, Águas Claras e Sudoeste/Octogonal têm taxas médias. As outras RAs estão com altas taxas registradas.
A maioria dos pacientes de dengue é mulher (54%), e a faixa etária com mais casos da doença é de 20 a 29 anos, seguido por 40 a 49 anos e 30 a 39.
Segundo dados do Ministério da Saúde, o Distrito Federal é a unidade da federação com maior taxa de incidência de casos, seguido por Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná e Goiás. O índice de letalidade no DF é 0,09 em casos prováveis, três vezes maior que o número nacional, com 0,03 e 5,85 em casos graves.