Multiplicam-se as homenagens às vítimas do atentado, realizado na sexta-feira (22), numa sala de espetáculos, nos arredores de Moscou.
Este sábado, dia em que a Rússia está de luto, os habitantes começaram a deslocar-se à Crocus City Hall, situada em Krasnogorsk, e têm estado a deixar flores e ursos de pelúcia em memoriais improvisados no exterior do espaço.
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Os terroristas abriram fogo contra as vítimas e usaram ainda líquido inflamável para incendiar a sala. Mais de uma centena de pessoas morreu e várias dezenas ficaram feridas no atentado, que foi reivindicado pelo Estado Islâmico (EI).
O EI, que já atacou a Rússia em várias ocasiões, afirmou na plataforma de mensagens Telegram que os combatentes do grupo “atacaram uma grande concentração (…) nos arredores da capital russa”.
Jornalistas da uma agência de notícias viram o edifício mergulhado em chamas, nuvens de fumaça negra saindo do telhado e uma enorme presença policial e dos serviços de emergência.
As chamas espalharam-se pelos quase 13 mil metros quadrados do edifício, antes do fogo ser contido.
Este sábado, o Kremlin anunciou a detenção de 11 pessoas ligadas ao atentado, incluindo quatro atacantes. Os suspeitos, que ofereceram resistência, foram detidos na estrada na região de Briansk, na fronteira com a Ucrânia.
De acordo com os serviços de segurança russos, os terroristas pretendiam atravessar a fronteira com a Ucrânia e tinham contatos com representantes ucranianos.
A presidência da república ucraniana e combatentes russos pró-Ucrânia negaram qualquer envolvimento no ataque na sala de concertos da periferia de Moscou.
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