Carmelo Ezpeleta, diretor-executivo da Dorna, a promotora da MotoGP, admitiu a possibilidade de reduzir o calendário para 20 etapas caso o GP do Cazaquistão não possa ser realizado. O dirigente afirmou que “ainda faltam algumas estruturas” para que Sokol possa estrear no Mundial de Motovelocidade.
Inicialmente, o calendário de 2024 incluía 22 etapas, mas o GP da Argentina teve que ser cancelado. Por sua vez, o Cazaquistão já estava previsto para estrear em 2023, mas também enfrentou obstáculos que impediram sua realização.
“De longe, não há problema com o Cazaquistão”, disse Ezpeleta ao jornal espanhol Mundo Deportivo. “Estou falando com os organizadores, a pista está pronta, mas ainda faltam algumas estruturas”, seguiu.
Não teremos substituição
Apesar disso, Carmelo descartou a possibilidade de substituir a prova caso ela não possa ser realizada. Embora o calendário identifique a Hungria como reserva, o traçado de Balaton Park ainda não possui homologação para sediar a MotoGP.
“A pista nova em Lake Balaton não pode ser considerada, pois ainda está longe de ser aprovada pela MotoGP. Não teríamos como fazer na data programada”, justificou. “Se o GP do Cazaquistão for cancelado, teríamos uma temporada com só 20 corridas”, completou.
A MotoGP, uma das principais categoria do mundo da velocidade já tem data para retornar. As atividades serão retomadas para a nova temporada, no fim de semana de 7 a 9 de março, em Lusail, no Catar, para o início pra valer de 2024.