Nos primeiros 20 dias do ano, o Distrito Federal confirmou 3 mortes causadas por dengue. Segundo dados do ministério da Saúde, em todo o território nacional foram 15 registros, o que significa que o DF contabiliza 20% do total de óbitos pela doença. De acordo com a pasta, o DF tem a maior taxa de incidência de dengue do país, com 1.034,3 casos por 100 mil habitantes. São quase 30 mil casos prováveis registrados. O segundo colocado (Minas Gerais) tem 327,3 casos a cada 100 mil habitantes.
O número de casos prováveis demonstra um aumento de 982% se comparado ao mesmo período do ano passado. Os dados apontam para 741 casos graves de dengue ou com sinais de alarme na capital. De acordo com levantamento do ministério, 75% dos focos estão em domicílios. A pasta federal diz que a prioridade é reduzir o número de casos e a gravidade das ocorrências.
O levantamento do ministério aponta que a maioria dos casos (55,1%) é em mulheres e que a faixa etária mais afetada é a de 30 a 39 anos, com 5.589 registros.
A vacina Qdenga, produzida pela farmacêutica japonesa Takeda será aplicada em duas doses, com um intervalo de 3 meses entre elas. O novo imunizante foi incorporado no calendário do SUS (Sistema Único de Saúde) em dezembro de 2023.
Neste primeiro momento, o público alvo de imunização contempla crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária com o segundo maior risco de agravamento da doença. O grupo com mais risco é o de idosos, mas a vacina não foi aprovada pela Anvisa para esse grupo.