Manu Gavassi lançou, nesta quinta-feira (4), a quarta e última parte do seu projeto de curtas musicais. A balada pop “31” traz uma mensagem reflexiva e é o vídeo preferido da artista entre os quatro gravados.
“Olhar pra trás pra olhar pra frente. Com isso finalizo esse pequeno-porém-ambicioso-projeto que me trouxe muita realização”, frisou Manu em um texto anunciando o lançamento de “31”.
A música mostra a artista refletindo sobre o amadurecimento ganho com os anos de vida: “Não tenho mais vinte e dois nem vinte e três / Acho que os trinta me fizeram viva, me caíram bem / Nada como o tempo”.
Ainda no Twitter, ela dedicou o lançamento aos seus fãs fieis. “Presenteio meu público (fã que é fã meeeeesmo, sabe?) que sempre cantou apaixonado minhas musicas mais pessoais, como essa aqui. Então essa é só pra vocês. E não posso evitar sentir um gostinho de final”.
Ao mesmo, as novidades não acabam por aqui. Manu anunciou que vai trazer mais notícias em breve.
“Nos próximos dias vou anunciar o que é de fato e quais são meus próximos passos no Estúdio Gracinha. Mal posso esperar!”, contou.
Veja o clipe de “31” com a letra abaixo:
“31”
Autora: Manu Gavassi
Sinto que observo o mundo sempre de fora
E que eu nasci no tempo errado, tô presa no agora
Nesses corpos magros e sem alma da minha geração
Que com glamour vivem sua liberdade, parecida com uma prisão
Okay, eu comecei pesando o clima
Prometo ser mais controlado
E só cantar o que não causa dor, rebeldia calculada
Eu andava meio desligada, finalmente acordei
E sei que sigo no caminho certo porque o errado incomodei
Não tenho mais vinte e dois nem vinte e três
Acho que os trinta me fizeram viva, me caíram bem
Nada como o tempo
Nada como o tempo
Nada como o tempo
Tudo como tem que ser
Sinto que observo o mundo sempre de fora (Ah-ah)
E que eu nasci pra desconforto
O improvável me adora (Ah-ah)
Pra que escolher o mais fácil
Se eu tô aqui pra transcender e não a venda?
Eu poderia ter virado moda, mas prefiro virar lenda
Não tenho mais vinte e dois nem vinte e três (Ah-ah)
Acho que os trinta me fizeram viva, me caíram bem
E o sol pode me aquecer
Mas me emociono com a lua
E danço na escuridão
Da minha própria loucura
E não tenho medo
Nada como o tempo
Nada como o tempo, uh-uh-uh
Nada como o tempo
Tudo como tem que ser
Já acreditei em todo mundo, não importava o que falassem
E matei todas as minhas versões antes que elas me matassem
Já quis estar com todo mundo, hoje quero estar com os meus
E pro orgulho de quem me criou, meu coração me protegeu
Vi a cultura do nosso país ser brutalmente machucada
Sensibilidade e inteligência transformadas em piada
Se a ignorância é uma benção, eu prefiro a maldição
Minhas ancestrais morreram na fogueira
Vou morrer nessa canção
Porque o sol pode me aquecer
Mas me emociono com a lua
E danço na escuridão
Da minha própria loucura
E não tenho medo
É tão fácil viciar em querer entender
E é tão indescritivelmente mágico viver
Nada como o tempo
Nada como o tempo, uh-uh-uh
Nada como o tempo
Tudo como tem que ser
Fonte: Vagalume