Sindicato dos Metroviários realizou paralisações por mais direitos e contra as promessas do governador Tarcísio de privatizações
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São Paulo | Do R7
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Durante o ano de 2023, o Sindicato dos Metroviários de São Paulo realizou greves por mais direitos trabalhistas e contra as promessas do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) de privatizar as linhas do Metrô da capital, além de uma paralisação-surpresa que durou apenas algumas horas. Relembre as greves que pararam a cidade neste ano:
Edu Garcia/R7 – 23.03.2023
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O Metrô afirmou, por meio de nota na época, que “não há justificativa para que o Sindicato dos Metroviários declare greve reivindicando o que já vem sendo cumprido pela empresa, sendo que tal atitude só prejudica a população que depende do transporte público”. A empresa ainda disse que “acionará seu plano de contingência para garantir o funcionamento mínimo do sistema e conta com o bom senso da categoria para não prejudicar o transporte de milhões de pessoas”
FÁBIO VIEIRA/FOTORUA/ESTADÃO CONTEÚDO
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Meses depois, no dia 3 de outubro, outra greve foi realizada em conjunto entre os metroviários e os funcionários da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). Dessa vez a paralisação foi contra as ameaças do governador de São Paulo para privatizar o transporte público e a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo)
TABA BENEDICTO/ESTADÃO CONTEÚDO
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Na ocasião, funcionários da Sabesp também aderiram à greve. As categorias reivindicavam o cancelamento dos processos de privatização da estatal de saneamento e de linhas das malhas metroviária e ferroviária, além da realização de um plebiscito para consultar a população sobre essas concessões.
A gestão de Tarcísio de Freitas classificou a paralisação ilegal e abusiva. “É absolutamente injustificável que um instrumento constitucional de defesa dos trabalhadores seja sequestrado por sindicatos para ataques políticos e ideológicos à atual gestão”, declarou o governo em comunicado oficial
DANIEL TEIXEIRA/ESTADÃO CONTEÚDO
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No feriado do dia 12 de outubro, os metroviários organizaram uma paralisação-surpresa para protestar contra uma retaliação promovida pela direção do Metrô, após a greve de 3 de outubro. Em resposta a isso, o Metrô aplicou punições a nove operadores, com multas, suspensões e demissões
RENATO S. CERQUEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
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A última greve do ano, no dia 28 de novembro, reuniu o Sindicato dos Metroviários, funcionários da Sabesp, CPTM e do setor da educação contra as privatizações, demissões e os cortes
Edu Garcia/R7 – 28.11.2023
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O primeiro ano de gestão Tarcísio no estado de São Paulo bateu recorde de paralisações dos metroviários, de acordo com o Sindicato dos Metroviários. A população enfrentou filas, ônibus lotados e trânsito para conseguir se deslocar, enquanto estações de trens e de metrô ficaram fechadas
Edu Garcia/R7 – 28.11.2023
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Motoristas e cobradores de ônibus também chegaram a anunciar paralisação no final de novembro, que não foi concretizada. Eles protestavam contra a suspensão do resultado das eleições do Sindmotoristas (Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo)
Edu Garcia/R7 – 18.05.2023
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Na época, nove terminais de ônibus foram bloqueados. Em nota, a SPTrans afirmou que os terminais João Dias, Mercado, Campo Limpo, Capelinha, Parque Dom Pedro II, Pinheiros, Santana, Santo Amaro e Vila Nova Cachoeirinha foram parados com o bloqueio dos acessos. A empresa disse ainda que registraria um boletim de ocorrência contra os sindicalistas, que fizeram a manifestação “sem qualquer aviso prévio aos passageiros”
Edu Garcia/R7 – 07.06.2022
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