O Banco do Nordeste (BNB) anunciou recentemente a injeção de R$ 1,4 bilhão por parte da União, configurando um adiantamento para um futuro aumento de capital (AFAC). Desse montante, R$ 900 milhões foram autorizados por meio de decreto presidencial, enquanto R$ 500 milhões foram viabilizados via legislação.
A instituição bancária esclareceu que a administração formalizará as iniciativas e deliberações necessárias para autorizar o aumento de capital. Tais informações serão comunicadas de maneira oportuna, observando as normas regulatórias, legislações aplicáveis e boas práticas de mercado.
Em agosto, o Banco da Amazônia (Basa) e o BNB haviam solicitado aportes de R$ 1,5 bilhão a R$ 2 bilhões e de R$ 2,192 bilhões, respectivamente. Na ocasião, argumentaram que os recursos eram cruciais para expandir suas carteiras de crédito, mantendo limites prudenciais de capital e atendendo ao percentual mínimo exigido pelo índice de Basileia, indicador de capital bancário.
Em novembro, o BNB informou sobre tratativas com o governo federal, seu acionista controlador, para uma proposta de capitalização visando o fortalecimento do capital do banco em até R$ 1,5 bilhão.
Banco do Nordeste (BNB)
O Banco do Nordeste do Brasil S.A. (BNB) é uma instituição financeira brasileira de desenvolvimento regional, constituída como sociedade anônima de economia mista com capital aberto.
Mais de 90% de seu capital está sob controle do Governo Federal, vinculado ao Ministério da Fazenda. Sua sede está em Fortaleza, Ceará. Atuando como banco múltiplo com características de banco de desenvolvimento, tem como objetivo promover o desenvolvimento sustentável da Região Nordeste do Brasil, oferecendo apoio financeiro aos agentes produtivos locais.
O BNB foi criado pela Lei Federal nº 1.649, de 19 de julho de 1952, como uma instituição financeira múltipla organizada sob a forma de sociedade de economia mista, com mais de 90% de seu capital sob controle do governo federal.