Ao fazer sua primeira convocação à frente da Seleção Brasileira, Dorival Júnior surpreendeu. Falta de jogador nunca foi o problema do Brasil.
A renovação se deu inicialmente com cinco nomes, três deles estreantes no setor defensivo, um no meio-campo e outro no ataque. São eles: o goleiro Rafael, os zagueiros Murilo e Beraldo, o volante Pablo Maia e o atacante Savinho.
Juntam-se a estes Bento, Ayrton Lucas, André, Andreas Pereira, João Gomes e Endrick. Embora sejam boas apostas, dificilmente algum dos novos nomes será titular nos dois primeiros compromissos do Brasil. Contudo, revelam um grito por renovação que supera o que o próprio Dorival anunciou antes de apresentar a lista.
Dorival fez a promessa de observar aqueles que jogam dentro do país e cumpriu à risca. Sete atuam no futebol brasileiro. Reconhece, ainda, obstáculos para adaptação à nova função.
Exigências dos enfrentamentos a europeus
E o segredo para superá-los não consiste unicamente em comandar treinos. Por vezes, assistir aos jogos será mais proveitoso em seu trabalho diário. Afinal, verificar tudo o ocorre fora do país contribuirá para o melhor entendimento acerca as exigências dos enfrentamentos aos europeus, inegavelmente o Calcanhar de Aquiles do Brasil após a conquista do quinto título mundial.
Finalmente, a Seleção terá pela frente dois amistosos à sua altura. Desafios de grau alto de dificuldade perante Inglaterra e Espanha.
Em 2023, o Brasil só derrotou Guiné, Bolívia e Peru. Foi o pior ano em 50 anos. Apesar de tudo, a imagem da Canarinho ainda goza de respeito lá fora.
Data-Fifa deve ser encarada pelos clubes brasileiros do mesmo modo resolutivo como a Europa já se adaptou há anos. O importante é dar foco na solução, e não nos empecilhos. O ônus e o bônus acometem a todos e em todos os lugares. Então, avançar é preciso.
O voto de confiança foi dado. Ao comandante e aos 26 nomes iniciais deste novo ciclo. Fica a torcida para que Pedro não faça falta.
Siga o Jogada10 nas redes sociais: Twitter, Instagram e Facebook.