“Eu posso dizer não com 100% de certeza, pois tenho uma nova banda que não é o Slayer, mas soa como eles… eu não preciso disso”. Há duas semanas, essas declarações do guitarrista Kerry King, iniciando agora uma carreira solo, foram publicadas no site da Rolling Stone. Elas vieram em resposta à inevitável pergunta sobre as chances de retorno da banda fundada 1981 e chegou ao fim em 2019.
De maneira surpreendente, uma reunião do quarteto, ao menos para um par de shows, acaba de ser anunciada para o próximo mês de setembro em dois grandes festivais norte-americanos: o Riot Fest, em Chigago e o Louder Than Life em Louisville.
Um dos quatro gigantes do thrash metal surgido nos anos 80, junto com o Metallica, Megadeth e Anthrax, o Slayer fez sua turnê de despedida há cinco anos e parecia definitivamente encerrado, especialmente porque as relações entre King e Tom Araya, baixista e vocalista (acima), e outro membro original, não mais existiam. Daí a surpresa do anúncio. Na mesma conversa com a RS, Kerry King revelou que desde o fim do grupo, ele sequer trocou um email com o antigo colega de banda, dizendo que eles eram pessoas muito diferentes cujo entendimento se dava somente em termos musicais.
King chegou a falar que imaginava um cenário onde o Slayer poderia se reunir para um show especial, mas nunca para uma turnê deixando claro que não ansiava pela chegada deste momento e que o foco agora estava direcionado para o seu novo projeto. Como se percebe, o tal momento chegou bem antes do esperado.
Há poucas semanas, King lançou “Idle Hands“, primeiro single do álbum “From Hell I Rise”, que sai no dia 17 de maio. No disco, ele é acompanhado pelo baterista Paul Bostaph, também do Slayer, o vocalista Mark Osegueda mais Kyle Sanders (baixo) e Phil Demmel (guitarra).
Fonte: Vagalume