Após o acidente fatal em 2007 nas obras da Linha 4-Amarela de metrô, a antiga cúpula do Metrô e as construtoras envolvidas foram condenadas em ação de improbidade. A multa totaliza quase R$ 240 milhões, a ser paga solidariamente por todos os réus.
Entre os condenados estão ex-dirigentes do Metrô, engenheiros responsáveis pelas obras e empresas do consórcio. A decisão inclui ressarcimento ao Metrô, compensação por danos morais coletivos e indenização pelo congestionamento causado.
Além da multa, a sentença prevê suspensão de direitos políticos e proibição de contratar com o poder público para os envolvidos.
A nova Lei de Improbidade, em vigor desde 2021, exige prova de dolo para condenação, destacando que os responsáveis tinham conhecimento dos riscos, mas não tomaram medidas adequadas.