Os peritos médicos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) realizaram uma greve no dia 24 de janeiro e têm outra paralisação agendada para 31 de janeiro de 2024. A principal demanda da categoria é um reajuste salarial de 23% e a implementação de um plano de carreira.
A Perícia Médica Federal, que atualmente está vinculada diretamente à União desde 2019 (anteriormente respondia ao INSS), reivindica melhorias nas condições de trabalho e remuneração. A greve visa pressionar o governo para que atenda às demandas dos peritos.
A categoria argumenta que o reajuste salarial é necessário para equiparar seus vencimentos aos de outras carreiras médicas do serviço público, considerando a importância e a complexidade das suas atribuições.
Além do reajuste, os peritos também buscam a implementação de um plano de carreira que ofereça oportunidades de progressão e desenvolvimento profissional, contribuindo para a valorização da categoria e a melhoria dos serviços prestados à população.
Até o momento, os peritos alegam não terem recebido um retorno satisfatório por parte do governo em relação às suas demandas, o que motivou as paralisações. A greve tem impactos significativos na análise de benefícios e perícias médicas do INSS, o que pode afetar os segurados que dependem desses serviços.
A relação entre os peritos do INSS e o governo continua tensa, e a categoria segue mobilizada em busca de melhores condições de trabalho e remuneração, com a próxima paralisação agendada para o final de janeiro.