Segundo Comando Central, ataques tiveram como alvo áreas de armamento, sistemas de drones, locais de treinamento de foguetes e mísseis
Os Estados Unidos bombardearam três instalações ligadas a milícias apoiadas pelo Irã nesta terça-feira, 23, no território do Iraque nesta terça-feira, 23.
As incursões foram em resposta a um ataque a uma base aérea norte-americana no último fim de semana.
O Comando Central dos EUA (Centcom, na sigla em inglês), que realiza operações no Oriente Médio, informou que as ofensivas tiveram como alvo a “sede, áreas de armazenamento, locais de treinamento de foguetes e mísseis” e sistemas de drones do Kataib Hezbollah.
????????????⚡️????????Hashd al-Shaabi bases in Iraq are under attack by the US Army. The “USA” will get an answer that they will not forget. pic.twitter.com/7GwmENBfqf
— #Insider (@insider_der) January 23, 2024
Ataques de milícias a bases dos EUA
Desde o começo da guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas, em 7 de outubro, as milícias ligadas ao Irã atacaram tropas norte-americanas em territórios iraquiano e sírio cerca de 150 vezes.
Os EUA têm 900 soldados na Síria e 2,5 mil no Iraque, que aconselham e ajudam as forças locais a evitar o ressurgimento do Estado Islâmico, que em 2014 tomou grandes partes de ambos os países antes de ser derrotado.
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No sábado 20, quatro funcionários dos EUA tiveram contusões no cérebro em um dos ataques.
O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, afirmou que os norte-americanos usaram a força necessária e que a retaliação foi proporcional. Segundo ele, foram ataques precisos e em resposta direta.
Os ataques contra bases militares dos Estados Unidos são interpretados como um sinal de apoio ao grupo terrorista Hamas. Outros grupos de islâmicos árabes, como os houthis, no Iêmen, e o Hezbollah, no Líbano, têm feito ataques em “solidariedade” à organização palestina.
Tensão no Iraque
O gabinete do primeiro-ministro iraquiano, Mohammed Shia al-Sudani, anunciou medidas para expulsar as forças dos EUA depois de um ataque de drones norte-americanos em Bagdá no início deste mês, que foi condenado pelo governo local.
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O Ministério da Defesa (Pentágono) ressaltou que a ofensiva matou um líder de milícia responsável por ataques recentes contra agentes dos Estados Unidos.
O Pentágono também afirmou que não foi formalmente notificado de quaisquer planos para acabar com a presença de tropas dos EUA no Iraque e disse que suas tropas estão enviadas para o país a convite do governo de Bagdad.
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