Uma notícia que circulou recentemente sobre o corte de mais de 8 milhões de pessoas do programa Bolsa Família pegou muitos beneficiários de surpresa. No entanto, em um comunicado oficial divulgado nesta semana, o Governo Federal desmentiu categoricamente a informação.
Segundo o Governo, a notícia é falsa. Recentemente, o programa iniciou um novo pente-fino na lista de beneficiários, uma iniciativa que iniciou-se em 2023, com o relançamento do Bolsa Família.
Desde então, o Governo Federal tem conduzido uma análise minuciosa dos cidadãos cadastrados no Cadastro Único (CadÚnico) que recebem algum tipo de pagamento de benefício social. A ação segue uma recomendação da Controladoria-Geral da União (CGU) e do Tribunal de Contas da União (TCU).
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Dentre os dados revelados pela análise, mais de 17 milhões de cadastros irregulares ou desatualizados foram identificados.
As principais irregularidades destacadas pelo Governo incluem beneficiários que se declaravam como família unipessoal, mas faziam parte de núcleos familiares maiores, beneficiários já falecidos que continuaram a receber o dinheiro mensalmente, e usuários com renda acima do limite estabelecido pelo Bolsa Família.
Como resultado desse processo, o Governo Federal realizou o bloqueio temporário de mais de 8 milhões de cadastrados em 2023.
Contudo, com a regularização da situação, a maioria das famílias foi reintegrada ao programa. Ainda assim, aproximadamente 3 milhões foram excluídas de forma definitiva por não atenderem aos critérios do benefício.
Para evitar a exclusão, é crucial que o beneficiário esteja atento às regras estabelecidas. Atualmente, a principal delas diz respeito à renda familiar, que não deve ultrapassar o valor de R$ 218 por pessoa.
Além disso, é necessário manter o CadÚnico atualizado, um processo que deve ser realizado regularmente em uma unidade do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS).