Caso aconteceu na noite de sábado (20) em Balneário Camboriú; mulher morreu no Pronto Atendimento e o filho, de 10 anos, foi levado em estado grave para o hospital
As conversas no celular de Flávia de Paulo Carvalho, de 46 anos, foram, segundo o suspeito que confessou que deu uma facada no seu peito, a motivação para a agressão. A mulher foi morta, na noite de sábado (20) em Balneário Camboriú. O filho dela, de 10 anos, tentou defender a mãe e ficou gravemente ferido.
Faca utilizada para ferir mãe e filho foi encontrada na mochila do suspeito – Foto: Polícia Militar/Reprodução/ND
O fato aconteceu por volta das 23h40, no bairro São Judas Tadeu. O homem, de 50 anos, que cometeu o feminicídio por ciúme da companheira, foi encontrado na casa, assim como a faca, que estava guardada em uma mochila.
Flávia e o filho foram inicialmente levados ao Pronto Atendimento da Barra. A mulher não resistiu ao ferimento e a criança precisou ser transferida ao hospital Ruth Cardoso, em uma ambulância de atendimento avançado, devido ao seu estado grave.
Casa em que mãe e filho foram feridos tinha sangue desde a porta de entrada
O relato e as imagens divulgadas pela Polícia Militar demonstram que havia muito sangue na casa em que a mãe e o filho foram feridos. Quando eles entraram no local, encontraram a porta de um cômodo fechada e o homem dentro do quarto.
Polícia Militar encontrou vestígios de sangue na casa onde mãe e filho forma feridos
Os policiais com auxílio do escudo balístico, abriram a porta e mandaram o homem sair. Ele obedeceu. Foi quando encontraram a faca dentro da mochila, ainda suja de sangue.
Ainda de acordo com a Polícia Militar, haviam diversas pessoas em frente a casa. A tentativa era de “linchar” o suspeito do feminicídio. Ele foi preso e levado à delegacia de Polícia Civil.
O suspeito ainda disse que feriu a criança de dez anos pois ele “se meteu no meio”. Como o garoto está gravemente ferido, ele não conversou com os policiais.
Suspeito de feminicídio e tentativa de homicídio contra o filho da companheira tinha pedido de medida protetiva no Paraná
Em Santa Catarina, o suspeito não possui passagem policial. Como ele veio do Paraná, a Polícia Militar identificou que havia uma medida protetiva contra ele. Porém, para a Justiça catarinense, nunca houve qualquer ocorrência ou solicitação a qualquer autoridade.
Havia ainda um registro de lesão corporal da vítima no Paraná e uma medida protetiva de lá.