De acordo com jornal, esse é o segundo dia seguido que as forças norte-americana e britânica bombardeiam a região
Os Estados Unidos e o Reino Unido voltaram a atacar instalações do grupo terrorista Houthi em Sanaa, capital do Iêmen, nesta sexta-feira, 12. A informação é do canal Al-Masirah e também divulgada pela emissora norte-americana CNN.
Desde o 19 de novembro, os houthis atacam comerciais que passam pelo Mar Vermelho em protesto contra as ofensivas de Israel contra o Hamas na Faixa de Gaza.
Novo ataque dos EUA e Reino Unido contra o Houthi
Segundo dois funcionários do governo dos EUA, o ataque desta sexta-feira, 12, tinha como alvo um radar utilizado pelo grupo terrorista para atingir embarcações no Mar Vermelho.
Este é o segundo dia seguido que as forças norte-americanas e britânica bombardeiam a região.
+ Leia as últimas notícias sobre Mundo no site de Oeste
O presidente dos EUA, Joe Biden, parabenizou as forças do país pelo primeiro ataque e afirmou que “não hesitará” em “ordenar outras medidas” militares se necessário.
Os houthis prometeram continuar as ofensivas até que Israel interrompa o conflito em Gaza e avisaram que atacariam navios de guerra dos EUA se o grupo fosse alvo.
+ Veja: EUA e Reino Unido atacam grupo Houthi no Iêmen
Os ataques dos terroristas têm causado danos ao comércio internacional na principal rota entre a Europa e a Ásia, que representa cerca de 15% do tráfego marítimo mundial.
Diversas companhias de transporte marítimo suspenderam operações, optando pelo trajeto mais longo em torno da África.
Retaliação
Como resposta à primeira ofensiva dos EUA e do Reino Unido, nesta sexta-feira, os houthis voltaram a lançar mísseis balísticos contra navios cargueiros no Mar Vermelho.
O ataque foi confirmado pelo diretor do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, tenente-general Douglas Sims. O bombardeio atingiu um navio petroleiro perto da costa do Iêmen.
Financiados pelo Irã, os houthis controlam quase toda a parte ocidental do Iêmen.
+ Leia também: Grupo terrorista Houthi chama EUA e Reino Unido de ‘bárbaros’ e promete se vingar de ataque no Mar Vermelho