País pode ter acesso a crédito de mais de US$ 4 bilhões se conselho executivo do órgão aceitar a proposta
A Argentina chegou a um acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) nesta quarta-feira, 10, na sétima revisão para pagar uma dívida de US$ 44 bilhões (cerca de R$ 215 bilhões) do país.
A assessoria de imprensa do presidente da Argentina, Javier Milei, disse que os detalhes do acordo serão anunciados ainda nesta quarta-feira, 10, assim que as últimas questões forem definidas.
Segundo comunicado do FMI, o acerto de “nível técnico” será apresentado para aprovação de seu conselho executivo nas próximas semanas. Caso seja aceito, o país vizinho terá acesso a mais US$ 4,7 bilhões (quase R$ 23 bilhões) ao programa de dívida com o órgão.
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O acordo foi negociado pelos ministros da Economia, Luís Caputo, e da Casa Civil, Nicolás Posse. Os representantes se reuniram com emissários do FMI na segunda-feira 8 na Casa Rosada, sede do governo argentino.
A dívida do país vizinho junto ao FMI é parte de um empréstimo feito em 2018 pelo ex-presidente Mauricio Macri.
Em 2022, para aliviar a situação econômica, o então presidente, Alberto Fernández, fez um novo acordo com a instituição que permitiu a rolagem da dívida contraída pelo país na época.
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O contrato também determina que o país comece a pagar a dívida apenas em 2026.
A Argentina, que luta contra uma inflação que se aproxima de 200% e com reservas líquidas de moeda estrangeira em território negativo, precisa retomar o enorme acordo com o Fundo, depois que o governo anterior não cumpriu várias metas econômicas ligadas ao programa.
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