Ao todo, 14 são filiados a partidos que integram a base do governo
Trinta senadores assinaram um manifesto contra o evento “Democracia Inabalada”, convocado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para “celebrar” o aniversário de um ano dos atos do 8 de janeiro, em Brasília. Ao todo, 14 dos parlamentares críticos à cerimônia são filiados a partidos que integram a base do governo.
Para os senadores, embora condenem os atos do 8 de janeiro, houve falhas na gestão do governo Lula para conter os vandalismos às sedes dos Três Poderes. Eles também consideram que o governo federal cometeu abusos de poder.
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“A constatação de falhas por parte do governo federal para conter esses atos é preocupante e levanta sérias questões sobre a eficácia das medidas tomadas”, diz o documento. “Elas podem ser interpretadas como uma lacuna na capacidade do governo em antecipar e lidar com situações de potencial desestabilização, o que compromete não apenas a segurança pública, mas também a credibilidade das instituições responsáveis por garantir a ordem e a paz social.”
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No texto, os senadores também disseram que a defesa da democracia é uma “responsabilidade compartilhada por todas as instituições de um país” e utilizaram a fala do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, em uma entrevista em novembro do ano passado, para embasar o argumento. “Nenhuma instituição tem o monopólio da defesa da democracia no Brasil”, disse Pacheco.
Confira a lista dos senadores que assinaram a nota contra o evento sobre o 8 de janeiro
Quase metade dos parlamentares que assinaram o documento faz parte de partidos que integram o governo. São 14 senadores filiados aos partidos PP, União Brasil, Republicanos e PSD. Essas siglas lideram sete ministérios, mas os parlamentares que assinaram o texto costumam votar com a oposição.
São eles:
- Ciro Nogueira (PP)
- Tereza Cristina (PP)
- Mecias de Jesus (Republicanos)
- Alan Rick (União)
- Cleitinho (Republicanos)
- Damares Alves (Republicanos)
- Dr. Hiran (PP)
- Esperidião Amin (PP)
- Hamilton Mourão (Republicanos)
- Jayme Campos (União)
- Luiz Carlos Heinze (PP)
- Márcio Bittar (União)
- Nelsinho Trad (PSD)
- Sérgio Moro (União)
Confira os outros 16 senadores que assinaram:
- Rogério Marinho (PL)
- Flávio Bolsonaro (PL)
- Carlos Portinho (PL)
- Izalci Lucas (PSDB)
- Eduardo Girão (Novo)
- Eduardo Gomes (PL)
- Jaime Bagattoli (PL)
- Jorge Seif (PL)
- Magno Malta (PL)
- Marcos do Val (Podemos)
- Marcos Pontes (PL)
- Marcos Rogério (PL)
- Plínio Valério (PSDB)
- Styvenson Valentim (Podemos)
- Wellington Fagundes (PL)
- Zequinha Marinho (Podemos)
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