Autoridades da província de Ishikawa, a mais atingida pelo terremoto de magnitude 7,6 na escala Richter que atingiu o Japão na última segunda-feira (1), elevaram nesta sexta-feira (5) para 92 o número de mortes nessa tragédia e o de desaparecidos para 242.
As cidades mais afetadas pelo tremor foram Wajima e Suzu, onde foi confirmado que muitas casas desabaram e os esforços de resgate continuam, apesar de já ter passado o limite de 72 horas após o qual é muito difícil encontrar sobreviventes.
• Clique aqui e receba as notícias do R7 no seu WhatsApp
• Compartilhe esta notícia pelo WhatsApp
• Compartilhe esta notícia pelo Telegram
• Assine a newsletter R7 em Ponto
A Guarda Costeira está procurando desde quinta-feira (4), com um avião e um navio, por pessoas que possam ter sido arrastadas pelo tsunami desencadeado pelo terremoto, após receber relatos de testemunhas.
Especialistas alertaram sobre tremores secundários ao longo desta semana e da próxima, que podem ser de grande intensidade, além das chuvas que estão assolando a região atingida – a costa oeste da parte central do país – e que podem causar deslizamentos de terra e também dificultar os esforços de resgate.
Em Wajima, 55 pessoas morreram, e em Suzu, 23. Na cidade de Nanao, houve cinco mortes, assim como em Anamizu. Em Noto, foram registrados dois óbitos, e em Hakui e Shiga, um em cada.
Terremoto no Japão causou alterações de até 3 m na crosta terrestre