O país empata com o Congo e figura com Zâmbia, Zimbabué e África do Sul
O Brasil está na lista dos 15 países mais desiguais do mundo, junto com Zâmbia, Zimbabué e África do Sul. Os dados do Relatório de Desenvolvimento Humano 2021/2022 utilizam o Índice de Gini, um coeficiente que mede a concentração de renda.
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A medida estatística varia de 0 a 100. Quanto mais alto o número, maior é a desigualdade. Portanto, se a renda fosse distribuída com perfeita igualdade o índice seria zero. O cálculo é feito por meio de uma fórmula matemática que analisa a distribuição acumulada da renda em relação à distribuição acumulada da população que recebe essa renda.
O levantamento foi realizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e divulgado em maio. O relatório utiliza os dados mais recentes de cada país entre 2010 e 2021.
África do Sul fica no topo da lista
África, América do Sul e América Central são os continentes que mais sofrem com a desigualdade. Dos 15 países mais desiguais, dez estão no continente africano e cinco nesses subcontinentes.
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A África do Sul está no topo da lista, como o país mais desigual do mundo, com índice 63. Já o Brasil empatou com o Congo na 14ª posição, com coeficiente Gini 48,9. A Colômbia é o país mais desigual das Américas, com índice 54,2.
Confira a lista dos 15 países mais desiguais de acordo com o coeficiente de Gini:
- África do Sul (63)
- Namíbia (59,1)
- Zâmbia (57,1)
- República Centro Africana (56,2)
- Essuatíni (54,6)
- Colômbia (54,2)
- Moçambique (54)
- Botsuana (53,3)
- Angola (51,3)
- Santa Lúcia – (51,2)
- Zimbabué (50,3)
- Panamá (49,8)
- Costa Rica (49,3)
- Brasil e Congo (48,9)
- Guatemala (48,3)
Brasil tem melhor resultado em 10 anos
O Brasil melhorou os índices de desigualdade nos últimos cinco anos. Em 2017, o país estava na sétima colocação, com 53,3 pontos. Na época, o Brasil era o país mais desigual do continente americano.
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Desde então, o país subiu sete posições e teve um resultado positivo no índice, diminuindo o índice em 4,4. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2022, o Brasil teve o menor resultado no coeficiente Gini desde 2012.
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